quarta-feira, 30 de março de 2011

Jardim Medicinal das Mulheres



Jardim medicinal das Mulheres         

 Conectar-se mais atentamente com a Mãe Terra e observar as características e qualidades das plantas, sobretudo das ervas, e com elas aprender a se cuidar com banhos, cremes, sucos, molhos e outros tantos modos aromáticos, embelezadores e saborosos é a proposta desta vivência especialmente voltada para mulheres.
 
02/04/2011 (próximo sáb) das 9:00 às 13:00h
 
Focalizadora: Dra. Lívia Martins Carneiro (ginecologista e fitoterapeuta)
Local: Estância do Caminho do Meio
Investimento: R$50,00
Obs: Acolhida a partir das 8:00 com chá de boas-vindas. Cada participante deve levar toalha de rosto para o próprio uso durante a vivência.
Inscrições: (62)9661-8707 / (62)9202-1257 - Manúcia / Caminho do Meio
                    (62)9144-8049 / 8584-9904 - Rita de Cássia / Instituto Bem-te-vi
 
“Alecrim, alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado...
Foi meu amor que me disse assim que a flor do campo é o alecrim!!!”

terça-feira, 29 de março de 2011

"Cuidado com essa gente que menstrua" (Elisa Lucinda)



As misteriosas mulheres menstruadas e seus camelos


Meu primeiro relacionamento com os coletores menstruais veio dessa viagem aí - uma viagem surpreendente, inesquecível, daquelas que nos deixam com um monte de interrogações na cabeça e a sensação que ainda se sabe muito pouco sobre tudo. Aliás, a grande impressão que eu tenho a cerca do ato de menstruar é que eu sei muitissimo pouco sobre ela, e que parte do que sei está manchado de preconceitos e vergonhas. Acho que vou arrumar uma forma de mistificar para desmistificar, encantar a menstruação para que ela fique menos desencantadora.
A Amália é a minha amiga estadunidense que eu conheci jogando capoeira em Barcelona, uma dessas mulheres que já deram uma boa caminhada pelo mundo e que estão cheias de coragem e histórias para contar. Eu e Amália vivemos juntas a estranha sensação de ser mulher em um país árabe, a sensação de ser um estranho bicho, encaradas com desejo, desprezo, medo, admiração. Para mim a maior sensação era ter o limite da independência testado - todos que nos encaravam nos perguntavam se não tinhamos medo de viajar sozinhas por um país onde uma mulher só é respeitada ao lado de um homem. Não, não temos medo, estamos aqui é para romper fronteiras mesmo.
Amália me apresentou ao pequeno copinho do qual eu até então nunca ouvira falar, me falou sobre os contras dos absorventes internos e a maravilha daquela pequena revolução. Eu fiquei intrigada, mas junto dela, buscando o melhor lugar entre as dunas para fazer um banheirinho improvisado, eu percebi que aquela era uma boa idéia. (essas intimidade que só entre mulheres é que se tem...)
Só tempos mais tarde o tal copinho passou a ser fabricado no Brasil e tende agora a ser mais conhecido e utilizado pelas mulheres.
Eu gosto dele antes de mais nada pois me dá mais sensação de independência e liberdade, assim como viajar. E eu realmente gosto de pensar que tem um pouco de mistério que escorre de mim, esse sangue tão misterioso e polêmico como o próprio deserto do Sahara.